INFÂNCIA
Há quem diga que a experiência finita do tempo dentro da vida, esse sentimento em tudo diluído de impermanência distinguindo no amanhã o ontem, fincado embora na emergência do hoje, deixando os anéis que sempre se vão escapar entre os dedos, nunca que os mesmos dedos já exilados de anéis, Há quem diga que se chama lembrança, o mesmo que saudade, ou melhor, que deixar-se morrer devagar e aos poucos. Minha melhor lembrança é de não pensar, na infância, que morreria algum dia.
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